Jovino denuncia violência e ameaças contra comerciantes

  Ao insistir na falta de segurança em Blumenau, o vereador Jovino Cardoso Neto (DEM) citou hoje dois casos de violência contra a comunidade. “Uma família de comerciantes (o pai, a mãe, o filho e a nora) tiveram a residência invadida, foram agredidos fisicamente e sofreram diversas ameaças”, disse. De acordo com o vereador, as vitimas tiveram dificuldade de fazer a denúncia por terem sido ameaçadas. “Hoje estamos na sua casa, da próxima vez vamos ao seu estabelecimento da rua Bahia”, disseram os assaltantes.
    Em outro caso, um empregado de uma metalúrgica, ao estacionar a moto, foi abordado por três elementos, que o espancaram e levaram o veículo. “Chega de sermos preteridos, de termos que usar o comparativo do número de policiais. Para que entendam o que estou falando, para cada 230 habitantes em Florianópolis, tem um policial; em Criciúma, 350; em Tubarão, 450; e aqui, 1.080 habitantes para um policial. Temos que rever estes números e já realizamos audiências públicas nesta casa com este objetivo”, apontou.
    Jovino também repetiu o que vem falando há meses. “Para cada 6.500 habitantes, por turno, existe um policial, o que não garante a segurança. Temos que cobrar das autoridades uma ação imediata. As polícias civil e militar, com o pouco efetivo, têm feito o que pode”. O parlamentar lembrou que a sua fala é uma resposta ao anseio da comunidade, que clama por segurança. E fez uma advertência aos detentores de mandato. “Abram os olhos, porque o eleitor que está nos ouvindo, já sabe em quem pode confiar, e vai cobrar isto nas urnas”.
     Em outro momento, o vereador classificou de dolorosa, inaceitável e inadmissível a cena presenciada num desfile da Oktoberfest, quando um animal desmaiou durante o desfile na rua XV. “É chegada a hora de revermos a participação dos animais, porque para isso ocorrer, deveria estar com água e alimentação. Devemos parabenizar os organizadores, mas os animais devem ter acompanhamento maior para evitar este tipo de ocorrência. Não é uma crítica pessoal, mas um alerta para que problemas como estes não se repitam”,