Três convidados ocuparam a tribuna da câmara na sessão desta quinta-feira (27),
falando no momento da presidência. O comandante do Corpo de Bombeiros, Julio
Cesar da Silva, fez a entrega simbólica da chave de um caminhão volvo 370,
câmbio automático, adquirido pela corporação, com recursos do fundo municipal –
cerca de R$ 300 mil, que será transformado em auto-tanque. O militar também
comemorou o anúncio feito pelo governador da publicação de edital para a
contratação de 560 novos bombeiros. A reforma da fachada da sede da corporação,
com a substituição do material por vidro e a construção de uma área de lazer no
quartel também foram anunciadas. Por fim, observou que a Justiça Federal irá
liberar recursos para aquisição de uma camionete a ser utilizada em locais de
difícil acesso. “Apesar do descaso salarial, o governo investe cerca de R$ 5
milhões por ano na nossa corporação”, completou.
O vice-presidente da
Assembléia de Deus da região de Blumenau, pastor Giovani Anderson Miguel,
convidou para a cerimônia que marcará os 80 de fundação da igreja. “Temos que
agradecer a Deus por nos ter abençoado até aqui”, disse. As comemorações serão
realizadas na Vila Germânica no próximo sábado. Ele destacou o trabalho da
Assembléia de Deus, amparando principalmente os menos favorecidos.�
Enquanto isto, a moradora Lucia Boris Farias, representante da
Comissão de Pavimentação da rua Lourenço Mafra, esteve na câmara para protestar
contra a não realização da obra. “Desde 2007 estamos lutando, a ordem de serviço
foi assinada em 2010 e até agora não foi realizada”, afirmou. Disse que após
muita pressão, a prefeitura realizou 15 metros do calçamento, numa rua que tem
apenas 300 metros de extensão.
O agente da Polícia Civil Antonio das
Neves Filho, habituado a realizar palestras sobre prevenção e combate às drogas,
hoje falou sobre outro tema: o movimento da classe por melhores salários. Os
policiais civis se mostram indignados com a falta de reconhecimento e
desvalorização dos profissionais. Conforme Neves, “Santa Catarina é o sétimo em
arrecadação do país, mas no pagamento básico da Policial Civil, o estado é o
último da federação”. Ele disse que o sucesso do movimento depende do apoio
político recebido pela classe. Também alertou que a polícia civil está sendo
enfraquecida porque a carreira deixou de ser atrativa.
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