Ao mesmo tempo em que questionou o Governo do Estado, por gastar dinheiro público para produzir factóides, o vereador Jovino Cardoso Neto (DEM) anunciou outra forma de protestar contra a falta de segurança em Blumenau. Ele vai fixar nos trinta e cinco bairros da cidade, placas estampando o número de policiais por habitante e comparando com Joinville e Florianópolis. No texto, uma indagação: “O que eles têm que nós não temos?”. O vereador se mostrou irritado com a campanha publicitária intitulada “Santa Catarina mais segura”, feita em diferentes mídias: “Serve apenas para enganar a comunidade, porque Blumenau vive um total estado de insegurança”, disparou. Para ele, a prova disso, são os números apresentados nas audiências públicas realizada pela Câmara. “Venho cobrando do executivo uma ação imediata com relação ao efetivo das policias militar e civil, corpo de bombeiros, e isso não acontece. Ao mesmo tempo, cresce o número de assaltos, arrombamentos e outros crimes”. Conforme o parlamentar, Joinville e Florianópolis possuem um policial para cada grupo de 250 mil habitantes, enquanto em Blumenau a média é de um policial para mil habitantes. Em Tubarão e Criciúma a média é de um policial para 450 habitantes. “Por não concordar com isso, vou providenciar as placas. Nossas bases comunitárias estão vazias, na Fortaleza, no Vorstadt, no Grande Garcia e na Velha. Sabemos do esforço dos comandos da polícia militar e da polícia civil, mas a carência de efetivo é inaceitável”.
Jovino também protestou contra o não funcionamento das estações telemétricas instaladas ao longo do Rio Itajaí. “Na última terça-feira, ocorreu uma pequena enchente e agora, o nível do rio já está acima de três metros. A comunidade precisa ser informada”, disse. Ele encaminhou e-mail ao secretario da Defesa Civil do Estado Geraldo Althoff, para que venha a Blumenau esclarecer os fatos, “afinal foram gastos quase dois milhões de reais, e a sociedade quer uma resposta”, salientou.
Sobre os buracos nas ruas de Blumenau, disse ser preciso tomar cuidado, porque o material utilizado para a recuperação é de péssima qualidade. Reconheceu o esforço do secretário Éder Marchi, mas a manutenção feita por empresas contratadas, deixa a desejar.
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