Em busca de soluções para as cheias que assolam a
cidade e de informações sobre as medidas que estão sendo tomadas para evitar
prejuízos à comunidade, a Câmara de Vereadores promoveu audiência pública na
noite desta quarta-feira (5). A destruição da margem esquerda do rio Itajaí-Açu,
no Centro, o dique da Fortaleza e comportas do Vorstadt, Vila Nova, 25 de Julho
e Santa Efigênia marcaram o debate. O autor do requerimento Vanderlei de
Oliveira (PT), sugeriu a união dos representantes dos bairros atingidos, como
forma de aumentar a força de pressão. Na condição de representante do estado no
Conselho Nacional das Cidades, propôs que representantes do Projeto JICA
(Agencia de Cooperação Internacional do Japão) também venham ao legislativo,
apresentar detalhes do empreendimento.
O engenheiro Juliano Gonçalves, presidente da AEAMVI, abriu o encontro afirmando que os desastres ocorridos na região não são naturais, mas sociais e o entendimento é fundamental para nortear ações preventivas. A ocupação irregular do solo, a falta de planejamento e obras de infraestrutura e o desaparelhamento das estruturas públicas (medição do rio, por exemplo) foram apontados como responsáveis. Também eximiu o comitê da bacia do Rio Itajaí de culpa nos problemas ocorridos na margem esquerda. Gonçalves criticou a falta de discussão do Plano Diretor do município e as dificuldades impostas ao CREA para desempenhar o importante papel de fiscalização.�
Para o secretário de Defesa Civil, José Egídio de Borba, Blumenau é exemplo em termos de recuperação de catástrofes. “A Defesa Civil de Blumenau trabalha mais na prevenção dos desastres”, declarou. Ele salientou que algumas dificuldades enfrentadas são os problemas de manutenção. “A comunidade tem que pressionar as autoridades e o poder público para ter o PI 5 funcionando, assim como outros diques. Vamos conviver com enchentes por muito tempo, temos que aprender a conviver com elas”, disse.
O representante da Comissão da rua Uruguai/ Margem esquerda do rio Itajaí-Açú, engenheiro Milorad Boskovic, afirmou que o ideal era que, nas enchentes, a velocidade da água em Blumenau fosse constante. “Como se o rio parasse na entrada de Blumenau e continuasse na saída”. Ele afirmou que alguns ambientalistas dizem que deveria se aumentar a calha do rio e aprofundá-lo, mas ele acha que esta possibilidade não é viável. “A Ponta Aguda já é esta bacia por natureza, quando a água sobe, vem por trás e 70% do bairro é atingido”.
Ao afirmar que o problema da margem esquerda não é o único pelo qual passa a bacia do rio Itajaí-Açu, o representante do Comitê da Bacia Hidrográfica do Vale do Itajaí, Aristeu Formiga, apontou ser preciso pensar sistemicamente. “É importante discutir que interferências podemos fazer em longo prazo. Quem manda fazer uma obra tem que se responsabilizar por ela também”, defendeu.
O engenheiro Juliano Gonçalves, presidente da AEAMVI, abriu o encontro afirmando que os desastres ocorridos na região não são naturais, mas sociais e o entendimento é fundamental para nortear ações preventivas. A ocupação irregular do solo, a falta de planejamento e obras de infraestrutura e o desaparelhamento das estruturas públicas (medição do rio, por exemplo) foram apontados como responsáveis. Também eximiu o comitê da bacia do Rio Itajaí de culpa nos problemas ocorridos na margem esquerda. Gonçalves criticou a falta de discussão do Plano Diretor do município e as dificuldades impostas ao CREA para desempenhar o importante papel de fiscalização.�
Para o secretário de Defesa Civil, José Egídio de Borba, Blumenau é exemplo em termos de recuperação de catástrofes. “A Defesa Civil de Blumenau trabalha mais na prevenção dos desastres”, declarou. Ele salientou que algumas dificuldades enfrentadas são os problemas de manutenção. “A comunidade tem que pressionar as autoridades e o poder público para ter o PI 5 funcionando, assim como outros diques. Vamos conviver com enchentes por muito tempo, temos que aprender a conviver com elas”, disse.
O representante da Comissão da rua Uruguai/ Margem esquerda do rio Itajaí-Açú, engenheiro Milorad Boskovic, afirmou que o ideal era que, nas enchentes, a velocidade da água em Blumenau fosse constante. “Como se o rio parasse na entrada de Blumenau e continuasse na saída”. Ele afirmou que alguns ambientalistas dizem que deveria se aumentar a calha do rio e aprofundá-lo, mas ele acha que esta possibilidade não é viável. “A Ponta Aguda já é esta bacia por natureza, quando a água sobe, vem por trás e 70% do bairro é atingido”.
Ao afirmar que o problema da margem esquerda não é o único pelo qual passa a bacia do rio Itajaí-Açu, o representante do Comitê da Bacia Hidrográfica do Vale do Itajaí, Aristeu Formiga, apontou ser preciso pensar sistemicamente. “É importante discutir que interferências podemos fazer em longo prazo. Quem manda fazer uma obra tem que se responsabilizar por ela também”, defendeu.
Jovino Cardoso Neto
“Mais uma vez, começo a ficar preocupado. Tem
que haver uma resposta para a comunidade, porque com poucos milímetros de chuva,
a preocupação aumenta. Falta atenção à sociedade blumenauense, e está na hora de
mudar essa história”, disse o vereador. Ele cobrou datas para a conclusão de
obras que se arrastam há décadas.
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