A retomada das obras da comporta de proteção da ETA II do Samae, garantindo o
abastecimento da cidade até a cota de 16m80, foi defendida pelo vereador Jovino
Cardoso Neto (DEM). Ele considerou inaceitável o corte da água em 70% do
município, lamentando que os trabalhos não foram concluídos devido ao
remanejamento de verbas pelo estado, impedindo a liberação dos recursos.
De acordo com o vereador, “o Samae chegou a receber a primeira parcela de R$466
mil, de um total de R$1,7 milhão. E quando tentou dar prosseguimento, foi
surpreendido com a falência do Fundo Estadual de Recursos Hídricos”. Jovino diz
que não pretende buscar culpados, mas resolver a situação e que a sociedade
tenha água potável sempre. “Vou continuar cobrando, tanto do executivo, quanto
do legislativo”, garantiu. �
O vereador também elogiou o trabalho dos
técnicos do CEOPS, que chegaram a anunciar uma previsão de 14 metros, nÚmero que
acabou sendo ajustado posteriormente, em função da redução das chuvas. “A
enchente chegou a 12m60 e sabíamos que se a chuva continuasse forte, um nível
ainda maior seria atingido. A atuação do CEOPS teve importância vital para a
comunidade, porque cada 20 milímetros de chuva representa um metro a mais de
água na cidade. Graças a Deus isso não ocorreu, mas não posso acreditar que
ainda continuamos com as mesmas medições através de réguas instaladas ao longo
do rio Itajaí-Açú”. Jovino também comentou que em Brusque, o prefeito demitiu o
secretário de Defesa Civil por não fornecer informações mais exatas a
comunidade. “Queremos as telemétricas funcionando e o Ceops equipado para que a
comunidade pare de sofrer tantas perdas”.
O parlamentar também falou sobre
os diques que poderiam dar mais tranqüilidade a milhares de pessoas. “O da
Fortaleza custará R$1,9 milhão E teve a primeira parcela liberada em outubro de
2007, mas por causa de alguns imprevistos, houve a devolução no dia 5 de
setembro de 2009. Ele também cobrou a conclusão do PI da Vila Nova e lembrou que
o único em funcionamento é o do Vorstadt. “Não devemos buscar culpados, mas
darmos um basta no que está acontecendo e esclarecer a sociedade”.
Outro
aspecto citado por Jovino foi quanto ao comprometimento de serviços essenciais
nas cheias. “O Seterb fez um excelente serviço, mas estava com mais de um metro
e meio de água, o mesmo ocorrendo com a Policia Militar e o Corpo de Bombeiros.
E a PolÍcia Civil está sendo instalada numa das primeiras áreas ocupadas pelas
águas. Temos que tomar providências”, cobrou.
Também alertou para a
importância da revisão das cotas de enchente, observando que a água está
atingindo quase um metro a mais, em função da ocupação do solo nas últimas
décadas. Ele elogiou o trabalho da Defesa Civil e observou que o poder público
está cada vez mais preparado. Ao mesmo tempo, reconheceu a importância do
projeto Blumenau 2050, que pretende levar alguns serviços para a região norte e
sugeriu que os bombeiros, a polícia militar e civil sejam incluídos na proposta
para garantir melhor atendimento a comunidade.
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