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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Jovino cobra conclusão de comporta na ETA II do Samae

  A retomada das obras da comporta de proteção da ETA II do Samae, garantindo o abastecimento da cidade até a cota de 16m80, foi defendida pelo vereador Jovino Cardoso Neto (DEM). Ele considerou inaceitável o corte da água em 70% do município, lamentando que os trabalhos não foram concluídos devido ao remanejamento de verbas pelo estado, impedindo a liberação dos recursos.
   De acordo com o vereador, “o Samae chegou a receber a primeira parcela de R$466 mil, de um total de R$1,7 milhão. E quando tentou dar prosseguimento, foi surpreendido com a falência do Fundo Estadual de Recursos Hídricos”. Jovino diz que não pretende buscar culpados, mas resolver a situação e que a sociedade tenha água potável sempre. “Vou continuar cobrando, tanto do executivo, quanto do legislativo”, garantiu. �
   O vereador também elogiou o trabalho dos técnicos do CEOPS, que chegaram a anunciar uma previsão de 14 metros, nÚmero que acabou sendo ajustado posteriormente, em função da redução das chuvas. “A enchente chegou a 12m60 e sabíamos que se a chuva continuasse forte, um nível ainda maior seria atingido. A atuação do CEOPS teve importância vital para a comunidade, porque cada 20 milímetros de chuva representa um metro a mais de água na cidade. Graças a Deus isso não ocorreu, mas não posso acreditar que ainda continuamos com as mesmas medições através de réguas instaladas ao longo do rio Itajaí-Açú”. Jovino também comentou que em Brusque, o prefeito demitiu o secretário de Defesa Civil por não fornecer informações mais exatas a comunidade. “Queremos as telemétricas funcionando e o Ceops equipado para que a comunidade pare de sofrer tantas perdas”.
   O parlamentar também falou sobre os diques que poderiam dar mais tranqüilidade a milhares de pessoas. “O da Fortaleza custará R$1,9 milhão E teve a primeira parcela liberada em outubro de 2007, mas por causa de alguns imprevistos, houve a devolução no dia 5 de setembro de 2009. Ele também cobrou a conclusão do PI da Vila Nova e lembrou que o único em funcionamento é o do Vorstadt. “Não devemos buscar culpados, mas darmos um basta no que está acontecendo e esclarecer a sociedade”.
   Outro aspecto citado por Jovino foi quanto ao comprometimento de serviços essenciais nas cheias. “O Seterb fez um excelente serviço, mas estava com mais de um metro e meio de água, o mesmo ocorrendo com a Policia Militar e o Corpo de Bombeiros. E a PolÍcia Civil está sendo instalada numa das primeiras áreas ocupadas pelas águas. Temos que tomar providências”, cobrou.
   Também alertou para a importância da revisão das cotas de enchente, observando que a água está atingindo quase um metro a mais, em função da ocupação do solo nas últimas décadas. Ele elogiou o trabalho da Defesa Civil e observou que o poder público está cada vez mais preparado. Ao mesmo tempo, reconheceu a importância do projeto Blumenau 2050, que pretende levar alguns serviços para a região norte e sugeriu que os bombeiros, a polícia militar e civil sejam incluídos na proposta para garantir melhor atendimento a comunidade.

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