As marcas da tragédia de 2008, jamais irão desaparecer, mas para muitos moradores de Blumenau, a angústia é ainda maior, por conta do atraso na recuperação dos estragos. A situação foi evidenciada na audiência pública realizada pela Câmara Municipal na noite desta quarta-feira (06), na Escola Básica Municipal Patrícia Pegorim, localizada no bairro Fortaleza Alta. “Passados quase três anos, praticamente nada foi feito nos loteamentos Santa Rita e Monte Castelo e ruas Francisco Vahldieck e Fritz Georg”.
O diretor da Secretaria Municipal da Defesa Civil José Egidio de Borba lembrou que o trabalho desenvolvido em Blumenau serve de modelo para o Brasil, mas talvez por isso a cidade, demora para ser atendida. “As coisas custam a acontecer e temos que estar sempre de pires na mão em busca de recursos”, reclamou Borba. Também esclareceu que sua pasta não atua na recuperação, mas na prevenção, anotando as áreas de risco existentes. Ele informou que atualmente existem na cidade 35 áreas de risco monitoradas pela Diretoria de Geologia, criada após o fenômeno de 2008. “Infelizmente as ocupações irregulares continuam acontecendo e a população tem que nos ajudar”, lamentou.
Sobre o Loteamento Santa Rita, esclareceu que uma parte continua interditada e necessita de obras de contenção. Em relação ao Posto de Gasolina, disse que o problema está na estrutura do projeto, que é uma obra particular. Também informou que qualquer árvore que esteja ameaçando a segurança da comunidade, pode ser retirada, bastando que a Defesa Civil seja comunicada. Sobre a limpeza de terrenos, informou que, o poder público está impedido de intervir em área particular.
Ações para preservar a segurança das crianças de Blumenau estão sendo promovidas em todas as escolas e CEI’s comprometidos, de acordo com o Secretário Municipal de Educação, Osmar Matiola. Ele informou que diversas unidades tiveram as atividades suspensas por este motivo. “A maioria das pessoas esqueceu o que ocorreu em 2008. Desde lá temos pautado a Secretaria de Educação em oferecer segurança”, afirmou. Ele relatou que na região do Loteamento Santa Rita decidiu-se atender todas as famílias no CEI Edgar Sasse, pois a outra creche existente foi atingida e desabilitada.
A professora Marlene Rocha, diretora da escola considerou o encontro de extrema importância para a comunidade e elogiou a presença de pais e alunos. “É assim que podemos ensinar e exercitar a democracia”, disse Marlene, passando ao aluno Renan Bonk, que também é vereador mirim, a responsabilidade de apresentar a principal reivindicação. Ele pediu a pavimentação da rua Luiz Krutzsch, que em dias de chuva prejudica o acesso ao educandário. Renan apelou aos vereadores para que destinem subvenções do orçamento para esta finalidade.
Como representante da Secretaria Municipal de Assistência Social da Criança e do Adolescente, Alexandra Boneli, recordou o trabalho realizado pela entidade pós- calamidade. Ela contou que se cadastraram mais de três mil e 800 famílias no programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, sendo 122 da região da Fortaleza Alta. “Temos ainda uma grande demanda de famílias para atender e esperamos que o governo federal libere recursos”, disse.
O presidente da Associação de Moradores do Loteamento Santa Rita Almir Coninck, lembrou que em outubro de 2009 o prefeito esteve na região e assumiu alguns compromissos, como o asfaltamento do acesso a escola e a instalação de um posto de saúde, que até hoje não foram cumpridos. Ele protestou e disse que a região está abandonada pela administração.
O vereador JOVINO CARDOSO NETO (DEM), foi ainda mais duro com o executivo e disse que a reunião só terá efeito se a comunidade usar telefone 3326-6992, e cobrar diretamente do prefeito João Paulo Kleinubing: “Ele veio aqui pedir votos e agora foge da responsabilidade. Ele não está dando prioridade aos problemas de vocês, preferindo investir em modernos pontos de ônibus no centro”, disparou.
O autor da convocação vereador BETO TRIBESS (PMDB), disse que pretendia oportunizar ao executivo, a chance de falar dos investimentos realizados na região e relacionou uma série de questões que esperam uma solução. Muito pouco, contudo, foi acrescentado pelos representantes da administração que estiveram presentes.
Em contraponto a um morador, o secretário Osmar Matiola garantiu que a área da Escola Patricia Pegorim não oferece nenhum risco aos alunos, informação atestada pela Diretoria de Geologia, conforme assinalou.
José Egídio de Borba esclareceu que se a Defesa Civil perceber construções irregulares serão demolidas assim que descobertas. Também informou que parte do Loteamento Santa Rita está interditada, mas para realizar obras é preciso acompanhamento do projeto, para que não ofereça riscos no futuro. “É preciso ter um projeto aprovado para fazer obras”.
O diretor da Secretaria Municipal da Defesa Civil José Egidio de Borba lembrou que o trabalho desenvolvido em Blumenau serve de modelo para o Brasil, mas talvez por isso a cidade, demora para ser atendida. “As coisas custam a acontecer e temos que estar sempre de pires na mão em busca de recursos”, reclamou Borba. Também esclareceu que sua pasta não atua na recuperação, mas na prevenção, anotando as áreas de risco existentes. Ele informou que atualmente existem na cidade 35 áreas de risco monitoradas pela Diretoria de Geologia, criada após o fenômeno de 2008. “Infelizmente as ocupações irregulares continuam acontecendo e a população tem que nos ajudar”, lamentou.
Sobre o Loteamento Santa Rita, esclareceu que uma parte continua interditada e necessita de obras de contenção. Em relação ao Posto de Gasolina, disse que o problema está na estrutura do projeto, que é uma obra particular. Também informou que qualquer árvore que esteja ameaçando a segurança da comunidade, pode ser retirada, bastando que a Defesa Civil seja comunicada. Sobre a limpeza de terrenos, informou que, o poder público está impedido de intervir em área particular.
Ações para preservar a segurança das crianças de Blumenau estão sendo promovidas em todas as escolas e CEI’s comprometidos, de acordo com o Secretário Municipal de Educação, Osmar Matiola. Ele informou que diversas unidades tiveram as atividades suspensas por este motivo. “A maioria das pessoas esqueceu o que ocorreu em 2008. Desde lá temos pautado a Secretaria de Educação em oferecer segurança”, afirmou. Ele relatou que na região do Loteamento Santa Rita decidiu-se atender todas as famílias no CEI Edgar Sasse, pois a outra creche existente foi atingida e desabilitada.
A professora Marlene Rocha, diretora da escola considerou o encontro de extrema importância para a comunidade e elogiou a presença de pais e alunos. “É assim que podemos ensinar e exercitar a democracia”, disse Marlene, passando ao aluno Renan Bonk, que também é vereador mirim, a responsabilidade de apresentar a principal reivindicação. Ele pediu a pavimentação da rua Luiz Krutzsch, que em dias de chuva prejudica o acesso ao educandário. Renan apelou aos vereadores para que destinem subvenções do orçamento para esta finalidade.
Como representante da Secretaria Municipal de Assistência Social da Criança e do Adolescente, Alexandra Boneli, recordou o trabalho realizado pela entidade pós- calamidade. Ela contou que se cadastraram mais de três mil e 800 famílias no programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, sendo 122 da região da Fortaleza Alta. “Temos ainda uma grande demanda de famílias para atender e esperamos que o governo federal libere recursos”, disse.
O presidente da Associação de Moradores do Loteamento Santa Rita Almir Coninck, lembrou que em outubro de 2009 o prefeito esteve na região e assumiu alguns compromissos, como o asfaltamento do acesso a escola e a instalação de um posto de saúde, que até hoje não foram cumpridos. Ele protestou e disse que a região está abandonada pela administração.
Vereadores:
Em nome da bancada petista, o vereador VÂNIO SALM (PT), se comprometeu em lutar pela causa da comunidade da Fortaleza. Além disso, ele criticou o Executivo por não valorizar os geólogos do município na época da catástrofe. “Buscaram pessoas de fora para assustar a população”, citou.O vereador JOVINO CARDOSO NETO (DEM), foi ainda mais duro com o executivo e disse que a reunião só terá efeito se a comunidade usar telefone 3326-6992, e cobrar diretamente do prefeito João Paulo Kleinubing: “Ele veio aqui pedir votos e agora foge da responsabilidade. Ele não está dando prioridade aos problemas de vocês, preferindo investir em modernos pontos de ônibus no centro”, disparou.
O autor da convocação vereador BETO TRIBESS (PMDB), disse que pretendia oportunizar ao executivo, a chance de falar dos investimentos realizados na região e relacionou uma série de questões que esperam uma solução. Muito pouco, contudo, foi acrescentado pelos representantes da administração que estiveram presentes.
Comunidade:
Diversos participantes protestaram contra a falta de um projeto da prefeitura para recuperar o loteamento Santa Rita. Também houve reclamação contra a exclusão de moradores com renda superior ao estabelecido pela Caixa Econômica Federal, de projetos habitacionais. O engenheiro Arlon Tonoli, disse ser possível liberar a construção em parte da rua Fritz Georg, mas depende de interferência junto a Vara da Fazenda Publica. Ele também alertou que existem recursos federais para utilização na recuperação do Loteamento Santa Rita. Outra reclamação foi quanto a impossibilidade de realizar qualquer tipo de obra, mesmo em casas que não foram atingidas, porque o loteamento está interditado em sua totalidade.Em contraponto a um morador, o secretário Osmar Matiola garantiu que a área da Escola Patricia Pegorim não oferece nenhum risco aos alunos, informação atestada pela Diretoria de Geologia, conforme assinalou.
José Egídio de Borba esclareceu que se a Defesa Civil perceber construções irregulares serão demolidas assim que descobertas. Também informou que parte do Loteamento Santa Rita está interditada, mas para realizar obras é preciso acompanhamento do projeto, para que não ofereça riscos no futuro. “É preciso ter um projeto aprovado para fazer obras”.
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